Ninguém disse que seria. Né?
Hoje escolhemos o minhocão como nosso destino final.
Para isso percorremos um longo trajeto ( que não seria tão longo se conseguíssemos pequenas modificações na cidade) até chegarmos no metrô.
Primeiro obstáculo: a escadaria da praça.
Caso não fizéssemos essa opção, teríamos que pegar uma subida com calçadas estreitas e esburacadas.
Então fiz um revezamento: carregava a minha bike e depois a do meu filho.
Alguns motoristas são mais gentis quando percebem que há uma mãe com uma criança tentando fazer um malabarismo desses pra atravessar a cidade, então muitos pararam pra pudéssemos atravessar com segurança.
Chegando perto do metrô, uma boa surpresa:
Não sei o que significa, mas na dúvida fomos por lá...
Segundo o jornaleiro, quem colocou foi um morador de um prédio da rua. Eu já queria pintar umas bicicletinhas no chão pra ver se isso funciona como uma ciclofaixa...
No metrô eu confundi: achei que as bicicletas eram permitidas na descida das escadas rolantes e na verdade são na subida... O Gabriel bravamente desceu segurando sua bike atrás de mim, e foi tudo bem.
Quando chegamos lá embaixo ele pediu ajuda a um funcionário do metrô, que prontamente se dispôs a colaborar. Aí me contou que também era ciclista! E me explicou, como ciclista e funcionário do metrô, porque a bicicleta só é liberada nas escadas rolantes na subida: " se a escada trava e para, o risco de acidente é menor. Na descida encavala tudo".
Depois perguntou se precisaríamos de ajuda na próxima estação. Nos deu o mapinha do metrô. O Gabriel adorou!
"Na linha amarela é tranquilo", ele disse. "Tem esteira rolante."
Mas a esteira vai até um certo ponto, depois tem uma escada, e não dá pra pegar a fixa porque tem um elástico no corredor, que não te deixa passar pro outro lado. Então, fomos praticamente obrigados a descer a escada rolante de novo...
Fomos até a República pela linha amarela.
Descendo na República perdemos o metrô para a Marechal Deodoro, porque fomos pro lado errado. Custa ter uma sinalização explicando em qual lado é o vagão de bicicletas?
Uma hora e meia depois estávamos chegando no destino final.
Fazendo o revezamento. Uma bike espera a outra. |
Depois de termos perdido o metrô porque erramos o lado do vagão. |
Rebaixamento de guia em todas as calçadas, uma boa sinalização e canaletas nas escadarias do metrô por exemplo. Detalhes que não custam caro, mas que fazem toda a diferença.